The Heart Asks Pleasure First

Noite silenciosa me rodeia na costa do mar ávido. Um bondoso coração me fez acreditar no mundo que eu gostaria que existisse. Brandindo o vento, beijado por um coração, pequenos refúgios para um coração solitário.
Faleceu florescendo em beleza a bondade em mim, a criança interior. Um coração cruel fez me esquecer o mundo que eu gostaria que existisse.
Lar interior mas perdido para a vida, coração humano procurando por amor; escravo do trabalho, desta espiral mortal, o conflito, o sofrimento, o vazio.
Brandindo o vento, beijado por um coração, uma manhã muito fria de inverno; verso corrido e o suspiro de um estranho.
Momentos congelados no tempo, pequenos refúgios, o prado da vida, pequenos refúgios para um coração solitário.

Hyvyyden varjo peittää kyyneleen*

É cruel, eu sei. O arquivo dos sonhos perdidos está tocando ao fundo e eu me mantenho em pé, segurando-me nas árvores molhadas para não cair. Eu caio. Eu deveria estar dormindo, mas o nó em minha garganta não me deixa seguir. 
É amplamente cruel. Um vidro do mais caro e valioso perfume jogado aos quatro ventos como quem nada quer. Uma rosa desabrochada largada sobre a lama, pisoteada por cavalos. E não pude sorrir ao lembrar que, perguntando-me sobre o perfume, fui obrigada a ouvir a canção que soava de teus lábios. O nó aumenta, já não posso controlar.
Desenhei na última folha de meu caderno nosso futuro com um toque de esperança maior do que eu gostaria de ter. Pude rapidamente criar cenas de um filme mudo, em preto e branco, e apostei todas as minhas fichas nesse tom perdido. 
Sei que nada faz sentido, mas eu sinto muito informar, meu amor, que a última gota de minha doçura se foi. Sinto mais ainda informar, meu amor, que a culpa foi toda sua.




* A sombra da bondade esconde a lágrima.

"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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