Ni una sola palabra de amor.


- I am this child, and It's hurts.

Me lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir. É assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo... Eu sei, é lindo. Mas logo em seguida, quando penso em quão longe você está, sinto-me despedaçar por inteira.
Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói ... 


Caio Fernando Abreu

En cada historia hay un final... - Um dia nostálgico

Me isolei no quarto novamente com aquelas velhas músicas acústicas. Aquele velho sentimento de nostalgia me ocupou inteiramente, me fazendo recordar de cada coisa impensável... 
A gente começa a pensar na nossa capacidade de viver sem coisas que antes não vivíamos sem. Nesse tal momento de nostalgia, o engraçado é aquilo que você volta a sentir mesmo que por alguns instantes. As coisas te alegram da mesma forma, doem da mesma forma, sobrevivem da mesma forma. É simplesmente... Impensável! Acho sinceramente que a partir desse sentimento podemos saber o que fizemos de certo ou errado e o que nos foi importante ou não.
Você percebe o quantas vezes se doou, o quanto tomou de outros e simplesmente vê que é verdade aquela velha citação de que "As pessoas sempre levam um pouco de você, e você sempre guarda um pouco delas". É terrível e lindo.
Enfim, as palavras se misturam à confusão do coração, que se perde dentro das palavras novamente. Apenas faço um brinde a todos que passaram de alguma forma em minha vida. A todos que de certa forma foram recordados hoje. Que possam ter essa sensação que tive hoje, e que tenham coragem de deixar essa sensação ir sem mágoas. 

“Eu tive coragem. Ainda cedo sai para as ruas com o pés descalços debaixo de uma tempestade quadrúpede. Choviam mágoas, trovoavam versos, sua morte. Talvez eu estivesse precisando de lavar a minha alma, talvez apenas necessitasse precipitar um dilúvio interno capaz de transbordar tudo o que ficou impregnado e mal resolvido entre nós. Eu precisava me sentir leve, meus ombros tortos e acabrunhados não suportam mais o insustentável. E em um surto quase esquizofrênico corro pela avenida esbravejando pelos olhos a minha breve conquista. Era a expressão exata e incorrigível do meu olhar de despedida dizendo fica. Meu suicídio sentimental escorria com as águas pelos bueiros da marginal. Espaços na língua, espaços entre os olhos, entre os dentes, espaços na alma, ao chegar em casa pude constatar a capacidade do ato virar uma doce e perfumada lembrança feita de pés, cicuta, mãos e olhos molhados. Sua visão refletida no assoalho frio e intrépido apenas constava o óbvio. Tinha me tornado matéria reciclável. Na esteira aguardava ser finalmente transformado em algo um pouco melhor. Permita-me, mon chérri. Permita-me voar vazio, tão leve e sublime. Talvez agora separados os atos dos afoitados e corruptos sentimentos de dor você entenda que a saudade é apenas a vontade de se ter o que se foi e o que jamais voltará, assim como a água da chuva. Eu queria mover-me feito luz e diante da interminável estante de livro catar doces metáforas para compor na pele fina do seu corpo os versos mais lindos feitos por amor. E depois de escorrer-me pelo mundo a fora vir preencher mais uma vez o pote dos seus olhos com as minhas águas purificadas. Talvez seja porque, mesmo depois de jogar fora toda a dor, a inocência peça que fique. Isto é tudo que nos resta. Talvez esteja aqui por você, talvez mais um vez por mim. Talvez isso seja o pra sempre. Eu preciso arrancar as minhãs mãos e coloca-las sobre a mesa. Quero seus monólogos ardentes no meu ouvido. Há muito espaço aqui. A sujeira ficou nas sombras dos vulneráveis gestos articulados pelo acaso. A minha alma esta solta, desacortinei os aposentos da solidão. A sua voz ecoa no abismo do meu peito que devora os olhos esquecidos na cadeira. Venha mon amour, deite-se sobre o minhas vestes molhadas. Nosso destino está selado? Não, são apenas nossas almas limpas e soltas por cima de nós.”
— Elisa Bartlett

"C'est tout je crois. Ah, oui, je t'aime encore."

J'ai trouvé des girolles au marché ce matin. J'aimerais vivre à Rome, oh j'aimerais bien! J'ai planté des tulipes; elles tardent à éclore. C'est tout je crois... Ah oui, je t'aime encore.

Mais où es-tu ? Aussi loin sans même une adresse. Et que deviens-tu ? L'espoir est ma seule caresse.

J'ai coupé mes cheveux, « enfin » dirais-tu. Oh ça m'a fait bizarre mais j'ai survécu. On m'invite, on me désire et je danse et je sors; et quand je danse, Je t'aime encore.

Mais où es-tu ? Aussi loin sans même une adresse. Et que deviens-tu ? L'attente est ma seule caresse.

Et je t'aime encore, comme dans les chansons banales. Et ça me dévore et tout le reste m'est égal.

De plus en plus fort, a chaque souffle à chaque pas. Et je t'aime encore, et toi tu ne m'entends pas.

"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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