Conto de um amor inocente. Por: Luccian (24.O5.2O11)

Os ventos assolam um céu turvo e enegrecido, tal qual obstrui o tracejo de um poeta. Um simples homem que ruma até em busca de um amor já esquecido pelas eras ... Mas derrepente, como um magnificente lampejo de um trovão, este peregrino encontra um par de olhos tão puros, que acalmam as pessoas que fitar.
Não foram necessários minutos para que ele fixa-se seu coração no mesmo caminho que a dona daquela essência percorria. Não foram necessários minutos para que seu coração clamasse pelo nome dela. Não foram necessários minutos para que ela se tornasse a dona de seu coração e, de seu sentimento mais inocente...
No decorrer do tempo, ele aprendeu com ela que a vida valhe a pena; que cada segundo deve ser aproveitado da melhor maneira e, ele encontrou essa forma de aproveitar a sua vida: Amando-a incondicionalmente, se entregando à um sentimento puro que surgiu na junção de dois corações enamorados.
E com o passar dos dias, ele se viu inofensivo ao amor dela, mas seguro acima de tudo pois teve a tremenda sorte de entregar o seu coração para quem cuidará muito bem dele...
Os quatro mares, os quatros ventos e até mesmo a solitária lua escutava os gritos eloquentes proferidos aos céus, agradecendo a Deus por ter colocado ela em sua vida... E tudo o que ele mais quer na vida é tê-la pela eternidade... Para poder mostrá-la o quanto a ama, o quanto a quer pois alguns anos serão pouco para provar o um amor que é um enigma; um amor inexplicável e bom de ter no coração.

Phanton of the Opera.

 

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Olhei-me no espelho e tive uma visão desfigurada de mim mesma. Vi-me destruída pelo tempo, pelo vento, pelo ruído da chuva. Maquiagem borrada, cabelos bagunçados e a face transtornada faziam de mim um monstro sem sentidos. De cabeça baixa como uma pródiga, encolhia-me, fugia de qualquer olhar, de qualquer ruído, de qualquer gota, de qualquer eu.

O problema sou eu.


 


Eu que me apego fácil, eu que me iludo, eu que alimento sentimentos falsos, eu que corro atrás, eu que não me dou valor, eu que faço mil coisas, que fico de otária na história, não penso em mim e me fodo. E bem feito pra mim, tomara que eu me foda mais ainda pra aprender e deixar de ser otária.

 

" In another life...




I would be your girl
We’d keep all our promises
Be us against the world
In another life
I would make you stay
So I don’t have to say
You were the one that got away …”

Sonho de consumo...

 



Beijar sem se apaixonar. Dizer adeus e não sentir saudades. Errar e não se arrepender. Abandonar e não querer voltar. Difícil, porém necessário.


Bolhas de sabão levavam os olhos castanhos da menina ao céu.

 



Eis que me vi olhando para um velho homem e suas bolhas de sabão. Me vi pequena, fascinada pela mágica de bolhas que pareciam ter dentro de si todas as cores do arco-íris, sem contar com o poder de voar. Apesar de toda sua resistência, tão frágeis...
Ao observar, através da janela do ônibus, não senti novamente essa magia. Acho que a vida me fez realista demais agora e serei obrigada a seguir esse rumo. Quanto a mágica das bolhas de sabão... Só me resta sonhar com ela.

The archive of lost dreams

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O escuro me envolve e a chuva lá fora me atrai. Meus olhos se fecham e se abrem diante dos pequenos vultos das cortinas tão lentos quanto o cair da gota d'água. Os acordes da guitarra e uma voz desconhecida me servem de companhia.
 Don't go away, say what you say... 
Quando meus olhos se fecham,  letras negras num espaço branco voam como se quisessem chamar minha atenção. Conheço de cor (em seu sentido literal = pelo coração) cada palavra rabiscada ali, como se fossem tatuadas em minha pele. Eu não desisto querendo desistir.
  So don't go away...

Quando me perguntam o que ele tem que os outros não tem...

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Eu respondo: Meu coração.

My Vampire Heart





Querido, eu estou perdida, desorientada na escuridão. Estou apertando suas palavras para meu coração de vampiro mais uma vez. Então deixe na luz, me transforme em poeira. Se isso não terminar em derramamento de sangue, meu caro, isso provavelmente não é amor.
Aqui nós estamos no lugar mais escuro. Minha reflexão mostra somente seu rosto.
Alguma coisa foi encontrada, alguma coisa está perdida. Fui procurar pistas nas ruas da velha Nova York, e derramei o sangue de alguém. Eu quebrei o coração de alguém de novo, alguém que você conhece. Você está olhando para ele, meu amigo.
E as pessoas em nossas vidas, todos nós deixamos para trás, deixamos para trás.
Aqui nós estamos no lugar mais escuro. Para impedir do esquecimento, retrato seu rosto, e eu pergunto enquanto contamos o preço: O que é mais doce, amor ou sua perda?
Então eu amaldiçoo você, meu coração de vampiro, por me deixar amar você.
 Amar você, por me deixar amar você desde o começo.

Début.




Uma dose de conhaque. De dentro da casa quente pelo calor do fogo da lareira, observava pelas grandes paredes de vidro do meu quarto a neve cair. A penumbra era confortável, e tudo parecia ter dois estados diferentes, assim como eu. Havia uma guerra interior em mim. Deixá-lo ir, insistir mais uma vez. Cada gole da bebida me afirmava uma decisão, e eu não tinha nenhuma.
Uma cólica forte me rompia, quase, a barriga. Mais uma vez eu nada germinava e isto não ajudava. Me sentia estéril em todos os sentidos da vida.
Eu havia me prometido não chorar, e traí a mim mesma. Não era um choro desesperador, de urros e gritos e dor. Era um choro silencioso, de mágoa, de perda. Minha visão embaçava junto com a neve a cair. Eu bebia novamente e traçava com o copo as mesmas linhas traçadas pela costura da colcha. Eu tinha que recomeçar. Mas como? Fiz questão de esquecer como fazer quando tinha tais braços a me rodear. O frio me varria, mesmo com o calor do fogo. Esse calor não me aquecia, e eu teria que me acostumar com esse frio que me acompanharia até...

Quando el amor se acaba

 


Ya no busco color, el detalle murió. Y me niego a pensar, que a tu lado yo brillare 
y voy preparando cicatrices én corazón que hoy se liberán de tu control.
Y no puedo seguir así, necesito más de ti.

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Dor

 


dor |ô|
(latim dolor, -oris)
s. f.
1. Sensação mais ou menos aguda mas que incomoda. = MAL, PADECIMENTO, SOFRIMENTO ≠ BEM-ESTAR, PRAZER.
2. Sensação emocional ou psicológica que causa sofrimento. = DESGOSTO, MÁGOA, PESAR.






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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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