Big_d595ea8db91715dba6151492c35770f22cf3735f_large 


Olhei-me no espelho e tive uma visão desfigurada de mim mesma. Vi-me destruída pelo tempo, pelo vento, pelo ruído da chuva. Maquiagem borrada, cabelos bagunçados e a face transtornada faziam de mim um monstro sem sentidos. De cabeça baixa como uma pródiga, encolhia-me, fugia de qualquer olhar, de qualquer ruído, de qualquer gota, de qualquer eu.

0 Comentários:

Postar um comentário

"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



Deux Vierges. Tecnologia do Blogger.