Olhei-me no espelho e tive uma visão desfigurada de mim mesma. Vi-me destruída pelo tempo, pelo vento, pelo ruído da chuva. Maquiagem borrada, cabelos bagunçados e a face transtornada faziam de mim um monstro sem sentidos. De cabeça baixa como uma pródiga, encolhia-me, fugia de qualquer olhar, de qualquer ruído, de qualquer gota, de qualquer eu.
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