Need you now - Lady Antebellum.

Uma e trinta e seis da noite.
Estou deitada na cama, no escuro, tentando dormir e ouvindo uma rádio famosa, daquelas calminhas. De repente três toques de piano me fazem despertar do estado de quase-sono. Me teletransportei para um ano atrás. Tempos onde esses mesmos toques do piano tocavam há aproximadamente esse horário e me faziam sorrir, do nada. Era meu telefone tocando. Por mania, esperava mais os outros três toques seguintes e quando a melodia docemente se agitava, eu atendia. "Oi meu amor." Eu não podia esconder o sorriso de mnha voz, e obtinha o mesmo sorriso do outro lado, onde uma pessoa feliz dizia ter largado do trabalho, questionava sobre o dia, sobre o que havia comido e por ai vai...
Juras e juras eram trocadas após tais toques de piano. E tais toques faziam simplesmente meu coração... voar. Minhas mãos tremiam de uma doce ansiedade. Eu sabia que depois daqueles toques vinham detalhes e promessas que me faziam feliz. Eu não conseguia dormir bem sem tais toques. Meu coração não ficava em paz antes de tais toques. Meu dia não estava completo sem eles.
Hoje o toque de meu celular é outro. Sequer é o mesmo celular. É o mesmo número, mas... de que adianta? Só me pergunto, por hora, para onde correu essa magia. Espero algum dia poder compreender sem mágoa.

I'ts a quarter after one, and I'm a little drunk, and I need you now.
I said I wouldn't call but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without, I just need you now.


In some way, I miss you.

Angels Punishment

Deveria só ser uma data qualquer, de um negócio qualquer, de um estranho qualquer. Quaisquer lembranças de quaisquer medos e quaisquer sentimentos. Quaisquer histórias de qualquer conto de qualquer monstro. Qualquer canção de qualquer idade, de qualquer coincidência.
Qualquer verdade.
Qualquer mentida.
Qualquer história mal-contada por cactus, iodo e lama. Qualquer anseio inútil e desprezível.

Meia-noite. Contara no relógio tão distraída que sequer ouvia o tic-tac dos segundos. Os contava ainda assim. Cada badalada era um punhal retorcido em seu peito disfarçado de rosa e trovão. Uma tempestade calma e inquieta arrepiou suas veias e se manteve firme. Pés afundados em areia; ondas do mar afastando-a de sua cama.
Questionou-se sobre a concha com a qual o tinha presenteado. Questionou-o sobre as canções, sobre o livro de contos incomum que a rendera um sorriso alvo e mágico de retorno. Questionou-se sobre o medo, sobre a promessa, sobre a coragem e sobre o sonho. Será que os guardava num casto baú, ou talvez em uma fétida lata de lixo? Estremeceu diante de tal tortura. Na estrada de terra apareciam e desapareciam diante de si sinais de sua coexistência. O coração vibrava com um furor juvenil. Aquieta-te! - Gritou a si mesma. - Anjos não existem. Tudo é tua pura fantasia mental. Um arco-íris gerado com suas próprias tintas e noites de insônia. Tudo não passa de tuas doses de tequila, tuas lágrimas e teus doces cor-de-abóbora que tanto fazes questão de engolir. Tudo com gosto amago, um amargo que por fim se torna doce no teu delírio. É só um sonho que se encerra quando por fim teu sono vêm.
Guia-te, criança infeliz. Guia-te pelas veredas obsoletas e obscuras de teu coração inchado e farto de agonia. Guia-te pelas calçadas fartas e inchadas do teu caminho, tão quebradas pelo furacão que se apossou e destruiu teu paraíso. Guia-te calma, mansa, sem pestanejar. Caminhe com queixo firme, olhar erguido, passadas fortes. Mostre ao mundo a beleza de teu olhar castanho e a firmeza de teus cabelos cinzas, revoltos pelo vento. Sem medo. E no fim, quando as trombetas soarem e as badaladas acabarem, me escreva uma carta e deixe-a me alcançar pelo vento. Terás longe o meu sorriso e o meu olhar. E quando o alcançar, sei exatamente quais serão as tuas palavras:
Querido anjo que não existe nem no alto céu nem no baixo inferno. Tua desgraça caiu sobre mim em tua hora. Teu nascimento gerou minha destruição, e a minha destruição é a tua sina. Santo anjo do Senhor, maldito em tuas vestes, sacro em teus caminhos, guia-me para fora do inferno e para longe do céu. Traça as lágrimas de meus olhos e esconda o sorriso de meus lábios. Destrua-me. Salva-me. Liberta-me. Revela-me. Que meu suspiro santo seja teu presente mais valioso.
Feliz aniversário, doce destruição.

Angels Punishment.

Always be your girl




Escute meu coração e eu tento segui-lo até onde ele me leva, é isso. Já não acordo em meio as sombras. Enfim posso respirar. Fiz uma busca profunda. Levou um tempo para resolver tudo. Mas encontrei tudo no dia que eu te tive. É difícil imaginar minha vida antes de você aparecer. Agora você é a luz que ilumina o caminho. Posso derreter as frias gotas de chuva; chegarei voando e salvarei o dia. Sempre tentarei sobreviver, melhor do que era para mim. Seu nome sempre será o primeiro em minhas orações. Apenas feche os olhos e eu estarei lá. É um mundo melhor, já que você é meu e eu sempre serei sua.
Estou juntando todos os pedaços. Quando eu os remendar parecerei nova pois meu maior desejo já se tornou realidade. Sempre estaremos conectados, meu amor, como um botão a uma camisa. E esta canção de ninar fará você adormecer.
É difícil imaginar minha vida antes de você aparecer. Agora você é a luz que ilumina o caminho. Posso derreter as frias gotas de chuva. Chegarei voando e salvarei o dia. Sempre tentarei sobreviver, melhor do que era para mim. Seu nome sempre será o primeiro em minhas orações. Apenas feche os olhos e eu estarei lá. É um mundo melhor já que você é meu e eu sempre serei sua.
Estarei segurando o embrulho se você vier e cair. E sempre haverá amor depois de tudo.
Sempre estaremos conectados, meu amor, como um botão a uma camisa. E esta canção de ninar...
Posso derreter as frias gotas de chuva.Chegarei voando e salvarei o dia. Sempre tentarei sobreviver, ,melhor do que era para mim.  Seu nome sempre será o primeiro em minhas orações. Apenas feche os olhos e eu estarei lá. É um mundo melhor já que você é meu e eu sempre serei sua.

24.10.2013 - The end of the begining.




Num certo dia, do nada, a criatura some do mapa. Desaparece sem uma puta palavra, sem um aviso. Some no ar. É, eu tendo a ser perseguida por essas mágicas... Enfim. Você se pergunta o que diabos houve e o silêncio te responde. O tempo passa, você não esquece. Afinal, como esquecer a criatura mais louca e racional, seu parceiro de crimes, assassinatos, planos para explodir o colégio ou dominar o mundo? Hitler, meu filho, é melhor você se cuidar; a gente é capaz de ferrar com você!
Enfim. Sabemos que tudo que sobe tem que descer, que tudo que vai, volta. Me surpreender sempre foi uma das maiores virtudes dessa criatura (o que revido hoje prazerosamente 'hoho) e a criança aparece de novo, do nada! No início a gente ignora quem some do nada, não? Afinal, quem geralmente faz isso não se importa realmente com quem fica. Ele volta e diz meia-duzia de coisas sem sentido por não poder explicar muita coisa. Com o tempo acaba explicando tudo e você se sente péssima por ter julgado. Só queria estar mais perto, voltar a falar bobagens e discutir história, geografia, política, mitologia, filosofia, sociologia, desenhos animados, romances, sociedades secretas e cor da unha do pé. Isso volta aos poucos. Todos bem, exceto por uma cidade longe da outra. Aturável. Ok, quase isso: a gente sente falta também da criatura te pentelhando pela forma com que come lasanha ou babando quando você pinta o cabelo de vermelho (e sim, as escadas da FAETEC ainda têm as marcas de saliva. Como não inundou? Vá saber!). Novamente tudo que sobe tem que descer, e tua vida cai, toda! Qualquer tipo de rumo, fuga e destino fogem de suas vistas e você fica simplesmente... Sozinha? Todos ao seu redor pensam apenas com a primeira camada poluída do cérebro quando você precisa ir à camada mais funda, mais interna. Razão pura. Quem chega? Ele! O dono da razão mais cara de pau do mundo inteiro resolve abrir os braços e demonstrar que sua forma de pensar estava certa. Você ganha um anjo protetor. Depois de dias, você reencontra a pessoa e grita: “CACETE! TU VIROU UM POSTE!” Sua altura se torna simplesmente um nada perto da pessoa, e você só ouve: “Criança...”
Seu anjo da guarda retorna e com direito a cookies caseiros. SIM!, eu entendo o porquê da sua mãe querer te enfiar na cozinha de segunda à sexta (e eu secretamente concordo. Rs.) Pode alguém ficar triste com aqueles cookies? Bem, aquilo curou minha tristeza, é. Visitas diárias à faculdade com doces, doces e mais doces e muitas gargalhadas pela forma com que os comia. Isso é sacanagem, mas foi bom. As coisas foram mudando devagar. Você se enche de paz novamente, se sente realmente bem depois de tudo. E pelo visto a paz não era só minha. Você acaba por encher o coração de alguém de paz e sentido e isso transborda pra você. Você se freia no início mas abre sua guarda aos poucos. Deixa um carinho, trava um selinho. Deixa um selinho mas trava um beijo. Até que você simplesmente deixa que aconteça. E não se arrepende, felizmente. Ouve os sinos de uma catedral, seu anjo dizer que você tem as respostas em sua mão e vozes do passado a repetir o quanto seriam “bonitinhos” juntos. E somos, não?
Enfim, meu Conde. Pra quê isso tudo? Eu não sei. Eu também não planejava te dar a sua resposta hoje, mas aconteceu e eu não me arrependo e duvido que eu vá. Eu só te agradeço: agradeço pela sua paciência, pelo seu carinho, pelo seu afeto, pelo seu amor que chegou em tão boa hora, pela sua força, pelos seus ensinamentos. Agradeço pela chegada, pela confiança, pelo ombro, ouvido, colo, abraço, falar e, sobretudo, agradeço por ter me mostrado que eu posso, sim, retribuir aos poucos o que me é dado. E quero retribuir tudo, sem reservas. Quero que dê certo, e sei que dará.

Os bons morrem antes.


Numa determinada noite você está rindo e brincando, e de repente lê essa notícia trágica. Reconhece um nome nela: Ricardo Oiticica. De repente você gela e não consegue crer que se trata da mesma pessoa. Abre o Google, busca por fotos e por notícias referentes ao filho. Busca sobre ele novamente. Definitivamente é o mesmo.

Você volta ao passado. Um ano atrás, basicamente. Lembra das aulas malucas. O Papa é Pop, o gatinho que miava como uma águia. Lembra de quando ele começava a cantar velharias na sala de aula e você começava a cantar junto. Lembra dos desenhos estranhos, os gotzilas fumados, o mapa do Brasil indecifrável. As piadinhas sem graça mais engraçadas pra fazer com que os dois últimos tempos de uma sexta a noite fossem prazerosos dentro de uma sala de aula. Lembra do teatro, o musical dos irmãos Grimm. O chope após, compartilhando momentos com alunos como se fossem simplesmente... amigos. 
Português? Impagável. Antropologia? Jesus! O que é isso mesmo? Convivência, atenção, simplicidade. Isso sim foi ensinado. A nossa avaliação é notar com todo o carinho do mundo. 

O Papa é Pop, o pop não pega ninguém. Você é pop e você foi pego. As bruxas más dos contos dos irmãos Grimm te pegaram e todos nós sabemos que elas caem no fim. Isso não vai ficar assim. 
Não é a sua preferida, mas me faz lembrar um momento bom. Uma aula tua que você explicava ela. Enfim.
Cara, onde quer que esteja, tu está aqui.


This is for you.

Esta noite

E que nesta noite, se faça a vontade daqueles que amam e daqueles que tem verdadeira vontade. Que não se faça o mal, mas que os sentimentos possam fluir sem medo e que esta possa ser mais uma bela noite.

À mon compte.




Porque dos corações de monstro, o teu é o mais doce e puro, querido Conde. E em vez de uma aliança mortal forçada, escolhi a imortal. Sempre terás o meu gosto em tua boca e sempre terei tuas marcas em minha pele. A noite já não é mais noite, já que teu olhar me ilumina como o sol.
Do sol já não preciso - tu o és.
Da lua já não preciso - é teu presente para mim em todas as noites, até que o dia se torne cinzas.

White night fantasy

I dream of wolves, with them I run. For me she lengthened the night.
I am home. I am in peace.

Crestfallen soul rest for this night. 
Love is here; right here under my wings.

- Steve Jobs

“Isto é para os loucos. Para os desajustados. Os rebeldes. Os manifestantes. Os que veem as coisas de forma diferente... Os que mudam as coisas. Aqueles que empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os chamam de loucos, nós os vemos como gênios” 



“Eu ainda fico sem jeito quando me perguntam sobre você e nem eu mesma sei o que responder. Talvez ele se foi e não me importo mais com ele, ou pergunte a nova amiga dele, ele se importa mais com ela agora. Agradeceria se não me perguntassem mais sobre seu nome por favor, me faz lembrar que agora daqui para frente terei que trata-lo como se fosse um nome de algum conhecido por ai, alguém sem qualquer importância. Quando eu mesma sabia que era difícil assimilar o nome ao seu dono que se foi. Ter também que encara-lo como apenas um contato das minhas redes sociais na qual não me importo com o horário que entra e nem quanto tempo fica sumido. As vezes fico olhando a sua foto e penso porque diabos você se foi assim,tão rápido ? Eu sempre soube da resposta,o tempo nunca me levou o que nunca te pertenceu.”

"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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