Bolhas de sabão levavam os olhos castanhos da menina ao céu.

 



Eis que me vi olhando para um velho homem e suas bolhas de sabão. Me vi pequena, fascinada pela mágica de bolhas que pareciam ter dentro de si todas as cores do arco-íris, sem contar com o poder de voar. Apesar de toda sua resistência, tão frágeis...
Ao observar, através da janela do ônibus, não senti novamente essa magia. Acho que a vida me fez realista demais agora e serei obrigada a seguir esse rumo. Quanto a mágica das bolhas de sabão... Só me resta sonhar com ela.

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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