Mas, agora estou afundada na minha cama, olhando as horas passarem. Um cigarro nos dedos e um caderno que achei debaixo da cama. A capa era dura e parecia mais velha do que eu. Parecia algo que já estava debaixo dessa estrutura de madeira, esperando por mim há anos, esperando alguém para contar uma história. Tentei ignorar a minha curiosidade e logo estava com as folhas amareladas nas mãos. Tentei ignorar o fato das letras serem pequenas pegando os meus óculos e abrindo, depois de meses, uma janela para que pudesse ver melhor. A claridade deixava meus olhos sensíveis o tanto que incomodados.”
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