Aquele espírito alegre que a casa possuía havia ido junto a ele. Aguardava o taxi que a levaria novamente para Paris. Sentada nos degraus da varanda, com a aliança na palma da mão, girando-a sem parar, absorta em pensamentos. Não havia dormido, mal comera. Passara a noite em frente ao bar da casa, derramando copos de bebida de uma única vez. Até a bebida era carregada de lembranças. Qualquer um que a olhava podia vê-la tremer, mas não era frio. Perguntava-se como estaria ele… Perguntava-se se ele estaria pensando nela. Olhou mais uma vez para a aliança.
As férias que ele tanto pedia para que ela tirasse, em outras palavras, claro, ela havia tirado. Havia ligado para o trabalho e pedido dias, sem data de retorno. Sentia-se fraca, doente demais para tudo aquilo. Se ao menos houvesse um modo… Suspirou. Apertou com toda sua fraca força a aliança na mão, como se fosse o único elo até ele. Com as costas da mesma mão, enxugou as lágrimas que não cessavam de cair. O queria ali, mas como? Pela milésima vez se amaldiçoava e tentava se convencer de que seria melhor, que ele não a merecia. Mas esse pensamento em nada ajudava. Se ao menos houvesse um modo…
As férias que ele tanto pedia para que ela tirasse, em outras palavras, claro, ela havia tirado. Havia ligado para o trabalho e pedido dias, sem data de retorno. Sentia-se fraca, doente demais para tudo aquilo. Se ao menos houvesse um modo… Suspirou. Apertou com toda sua fraca força a aliança na mão, como se fosse o único elo até ele. Com as costas da mesma mão, enxugou as lágrimas que não cessavam de cair. O queria ali, mas como? Pela milésima vez se amaldiçoava e tentava se convencer de que seria melhor, que ele não a merecia. Mas esse pensamento em nada ajudava. Se ao menos houvesse um modo…
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