Um sonho tão ruim se desfez em lágrimas, e tudo que se resta é uma mancha negra no coração. O pulso forte e destemido da menina se ergue num filete rubro, suave como uma linha de costura deitada sobre o tecido alvo. Doía. Mas a dor interna era tão superior que as gotas pareciam um alívio, como se levasse junto a dor até o chão, quando pingava.
Um câncer - concluiu. Tentava estabilizar, mas só se alastrava pelo peito. O pulmão se tornava frágil, os dedos trêmulos como o de uma anciã. Os olhos não se abriam mais. Os lábios, não se fechavam. E o coração? Pobre coração... de tão negro e tão podre, não pela maldade, caia em pedaços tão leves quanto carvão.
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