Um novo despertar me aguarda: mais frio, mais calado, mais distante, mais eu. Menos dócil, menos meigo, menos ameno, menos eu. Importar-se. Cuidar. Zelar. Proteger. Acarinhar. Estar... Ir se desapegando, enfraquecendo o que há dentro e fortalecendo o que há por fora: a casca, a máscara, o escudo,tornar a armadura maciça, indestrutível e novamente invulnerável. Deixar de lado tudo que há aqui dentro ao ponto de já não se fazer presente, pôr outras coisas em seu lugar e novamente me tornar, me transformar naquilo que já fui, naquilo que tenho de ser, pra nunca mais sofrer e finalmente e novamente sobreviver, enquanto eu desejar viver.

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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