I'm trying to write a story, but I am an illiterate.

Escuro. Assim poderia definir os últimos e agoniantes dias. Assim poderia definir as últimas duas horas. Penumbra. Música baixa, como um sussurro do vento. Um único abajur ligado. Seus pesadelos voltavam e a rodeavam. Doía. Sentada no meio da grande cama de casal, a enxergava pela metade. Tudo era vazio, sem vida. Até mesmo a folha em branco que tinha em sua frente. As duas últimas horas haviam se reduzido em bater com a caneta no papel, limpar as lágrimas silenciosas, suspirar, bater no papel novamente. Precisava desabafar, e naquele papel. Mas como? O que escrever? Nada saía. Até sua mente estava vazia, o oposto do coração pesado.

1 Comentários:

Anônimo 17 de janeiro de 2012 às 12:05  

Sinto sua falta... Apesar de tudo...

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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