O retorno de Saturno.






Perdi vinte em vinte e nove amizades, por conta de uma pedra em minhas mãos. 
Me embriaguei, morrendo vinte e nove vezes. Estou aprendendo a viver sem você, já que você não me quer mais. (...) Quando você deixou de me amar, aprendi a perdoar e a pedir perdão. 
(E vinte e nove anjos me saudaram, e tive vinte e nove amigos outra vez...)

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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