Rain.

Resolvi fazer um balanço sobre meus últimos dias e me surpreendi com todas as mudanças. Acho que a transição entre adolescente e adulta veio mais rápido do que eu esperava, e durou menos que eu imaginava. Parece que a sensibilidade foi-se de vez e que eu nunca soube o que é chorar. Soube? A sensação de ouvir músicas ou comentários que antes magoavam e que agora não significam nada é gratificante e amedrontadora.
Enfim. Sabem aquela que ninguém quer mexer por medo? Pois é, virei eu.

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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