"Dono dos meus olhos é você..." (♫)

Castanhos, verdes, azuis, negros;
Místicos, misteriosos, puros, inocentes;
teus olhos te guiam para onde for,
caem sobre os meus como doces pedaços de chuva avelã.
Me aprisionam, me desfalecem a alma; me remediam o espírito.
O verde de meus olhos se prostram, firmes;
se transformam em relva, em coroa de louros para as tuas raízes.
Eles se aquietam, imóveis, silenciosos;
esperam por uma nova ordem.
- Prendam-se. - Eles se prendem.
- Fechem-se. - Eles se fecham.
- Durmam.  - E eles buscam os seus em suas próprias lembranças, buscando sua cor em meio ao cinza, preto e branco.

Tempestade.

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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