Castanhos, verdes, azuis, negros;
Místicos, misteriosos, puros, inocentes;
teus olhos te guiam para onde for,
caem sobre os meus como doces pedaços de chuva avelã.
Me aprisionam, me desfalecem a alma; me remediam o espírito.
O verde de meus olhos se prostram, firmes;
se transformam em relva, em coroa de louros para as tuas raízes.
Eles se aquietam, imóveis, silenciosos;
esperam por uma nova ordem.
- Prendam-se. - Eles se prendem.
- Fechem-se. - Eles se fecham.
- Durmam. - E eles buscam os seus em suas próprias lembranças, buscando sua cor em meio ao cinza, preto e branco.
Tempestade.
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