Wilhelm entra em cena.

O som dos passos eram audíveis à longa distancia, os passos rápidos do alemão faziam com que grande parte dos soldados que compunham o local se movesse mais depressa, até que a silhueta do coronel se projetou até próximo do escritório de comunicações.    Wilhelm, Mussolini está querendo saber de sua agente que foi enviada a nossos cuidados, e não consta em registro algum que ela chegou. Está mais de três horas atrasada e sabe muito bem que o Führer não gosta de atrasos! O primeiro local que ela deveria passar é por sua base. Aguardamos explicações, orbest.     O coronel manteve-se imóvel, enquanto ouvia as palavras de seus companheiros ao telefone.      – Entendo perfeitamente onde quer chegar Tenente-Coronel, talvez devesse ligar para Mussolini e ver se a agente não está ainda na Italia... E não me ocupe com questões tão inúteis, tenho coisas bem mais importantes para fazer, do que cuidar de uma senhora que está com dificuldades pra escolher seus calçados. –     
E bateu o telefone com força, não demorou para seus passos se dirigirem até o tenente que cuidava das comunicações do local.      – Tenente... Caso não deseje ir para o Front amanhã, envie tais ligações para meu escritório... Além de perder tempo atendendo esse tipo de gente, ainda me faz perder todo o tempo pra chegar até essa sala... Se isso se repetir novamente, Ah... Deseje que não aconteça. –     Falou rispidamente, girando seus calcanhares e caminhando depressa em direção ao seu gabinete, não deram dois minutos, quando recebeu nova ligação, seus olhos reviraram e ele atendeu o telefone.    Temos uma mulher na barreira, o soldado se recusa a...    
E mal terminou de falar, o telefone foi batido novamente. Wilhelm empurrou a cadeira e caminhou depressa, desceu as escadas o mais rápido que pode, fazendo suas botas ecoar novamente pelo local, usava seu militar, somente estava sem quepe, mantendo o cabelo repartido na lateral. Subiu em seu carro e em poucos minutos estava na barreira. Seus olhos se passaram pelo soldado que batia continência pra ele, Wilhelm saiu do carro sem desliga-lo.      – Olá soldado... Gustav... –     Falou olhando pro nome no peito.      – Sabe que essa mulher foi enviada diretamente de nosso bom amigo, Mussolini? Sabe que está aqui pra receber ordens e que jurou lealdade ao Führer? –      O homem tremia e suava enquanto olhava pra Wilhelm, simplesmente movimentava a cabeça positivamente.
       – Não quer uma mulher em nossa base, pelo o que sei... Pois bem, é o novo encarregado dela, deverá fazer todos os favores que forem necessário pra estadia dela ser mais confortável aqui... Entendido? –      O soldado bateu continência e o outro soldado se colocou no lugar do que estava na barreira. Gustav já se posicionava em frente da mulher, aguardando alguma ordem. Wilhelm se aproximou dela, estendendo a mão.      – Coronel Stauffenberg, estávamos ansioso para sua chegada, por favor me acompanhe. –      Não esperou qualquer resposta dela e já caminhou em direção do carro, não havia sequer olhado pra mulher enquanto esteve falando com ela, seus olhos passeavam pelo horizonte, o dia estava lindo. Ao entrar no carro, pode perceber a mulher se aproximando, tinha lindas curvas e vestia-se de forma incrivelmente sexy, ao menos para os olhos do coronel. 

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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