DeuxVierges, Deux Mondes.

Em busca de um silêncio constante, tranquei-me em meu quarto. Como poderia obter o desejado? Pessoas gritando, gente batendo, músicas e danças rolando em um mundo que parece ser diferente do meu. Meu mundo está envolto por paredes amarelas, espelhos e papéis espalhados, enquanto o outro mundo tem cores e cores, gentes e gentes, barulhos. Cultos pagãos, cristãos, afrodizíacos. Templos sem deuses erguidos a cada esquina. E meu templo, um perfume, um incenso, doces louvores compostos de vozes sopranas e letras paradisíacas. 
Janelas fechadas, vozes, violões, fantasmas dos melhores escritores e poetas, e por fim, eu. 

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"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu. Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força. Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade, onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci. O doce piano escrevendo minha vida. Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido. Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza. Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam. Eu sinto muito. O tempo dirá esse amargo adeus. Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você.
E você? Desejaria não sentir mais nada por você..."



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