Em busca de um silêncio constante, tranquei-me em meu quarto. Como poderia obter o desejado? Pessoas gritando, gente batendo, músicas e danças rolando em um mundo que parece ser diferente do meu. Meu mundo está envolto por paredes amarelas, espelhos e papéis espalhados, enquanto o outro mundo tem cores e cores, gentes e gentes, barulhos. Cultos pagãos, cristãos, afrodizíacos. Templos sem deuses erguidos a cada esquina. E meu templo, um perfume, um incenso, doces louvores compostos de vozes sopranas e letras paradisíacas.
Janelas fechadas, vozes, violões, fantasmas dos melhores escritores e poetas, e por fim, eu.
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